terça-feira, 14 de março de 2017

Até que ponto estão dispostos a fazer sacrifícios?

Isto é uma conversa que se tem bastantes vezes cá em casa e nem sempre compreendemos os pontos de vista um do outro e nem sempre temos a mesma opinião. Quando saí da faculdade, fiz muitos sacrifícios (nem vale a pena descrever) porque considerava que estava na idade de os fazer; aos 28 anos ainda acho que sou nova para tal mas já procuro outro tipo de coisas. Não quero com isto dizer que aos 30 ou aos 40 anos temos de parar de arriscar, não é nada disso mas também não faz mal sentirmo-nos bem da forma como estamos, sem termos de ter o rótulo de comodistas. 

Para vocês, o que sacrificariam para, por exemplo, trabalharem na vossa área? Ou para receberem mais dinheiro no final do mês? E, por outro lado, o que vocês se recusariam a sacrificar? São perguntas difíceis que, quando estou só comigo mesma, me faço em voz baixa e ainda teimo em não ter respostas certas...


6 comentários:

  1. Acho que os sacrifícios a que nos propomos vão ser diferentes em cada momento em que nos encontramos. Neste momento estou capaz de arriscar muito mas amanhã não sei. Beijinhos*

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  2. O momento certo de arriscar é sempre o momento em que estamos. Porque se temos vontade então o momento é esse mesmo. Mas às vezes, a maior parte das vezes, tenho muito medo e fico parada. Quantas vezes já terei arriscado ir para fora de pé? Agora estás a deixar-me a pensar!
    Bjs Rititi

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  3. Acho que essas perguntas têm respostas diferentes dependendo do momento particular da nossa vida... eu achava que nunca ia sair de Portugal e que preferia "desenrascar-me" no nosso pais. Acabei por sair e agora não quero é voltar! Porque aprendi o que é ser respeitada no trabalho (a todos os níveis) e, sinceramente, disso não abdico mais =P

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  4. Como já aqui foi dito, acho que, lá está, são respostas que variam conforme as circunstâncias da nossa vida. Por exemplo, se não fosse mãe, provavelmente não teria problemas em sair do país à procura de um ordenado melhor. Mas não sacrifico a vida do meu filho aqui, perto da família e do que conhece para o fazer. É só um exemplo :) são questões difíceis...

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  5. Acho que não há respostas certas. Há escolhas muito importantes que fazemos. A carreira ou a família? A estabilidade financeira ou a realização profissional? Acho que a resposta vai depender sempre do momento em que se faz a pergunta e nunca nos trará uma certeza absoluta. Há muitos "e se...". Sinceramente acho que o mais importante é que cada questão seja ponderada e depois de se tomar uma decisão não se olhe para trás. Às vezes há a tentação de pensarmos que se tivéssemos seguido pelo outro caminho teria sido melhor, mas acho que esse é que é o grande erro porque há sempre milhentas variáveis que não se controlam...

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  6. Por acaso detesto a palavra sacrificio e tudo o que trás consigo.
    Acho que cada um, a cada momento, toma as decisões que acha melhor para si. Amanhã poderá ser diferente, mas se tomamos decisões em que acreditamos, não tem que ser visto como "sacrificio".
    Boa sorte caso estejas a enfrentar momentos decisivos e de alguma incerteza.
    Mas sacrificios: nunca! ;)

    Beijinho
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