10# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso | New Year

Well, well, well… primeiro post de 2019!

Por aqui nada mudou, só mesmo o ano e nem dei conta disso.

2018 foi um ano do caraças… nem o consigo descrever para ser absolutamente honesta. Teve tanta coisa boa mas também teve muita coisa menos boa e alguma má. De tal forma que, como partilhei convosco, não me apercebi do Natal e muito menos da passagem de ano. Porque se eu queria acabar o ano minimamente bem, deu-se precisamente o contrário. 

Antes do ano virar, cai das escadas da minha casa. E pensei, só me faltava mais esta, ir dia 31 para o hospital, esquecer qualquer tipo de festa de PDA (mas também não tinha nenhum plano, se isso servir ainda de consolo…). Confesso que enquanto estava no hospital, entre dores e pensamentos a vaguear naquele resumo básico do último dia do ano, ainda me saiu uma lágrima. Não parti nada e estou melhor :)

Neste momento sabem o que sinto? Cansaço. E ainda assim, navego todos os dias entre mar bravo focada na esperança do que um novo dia representa. Não acredito - mais - no lema "Ano Novo, Vida Nova", muito pelo contrário; a vida constrói-se dia após dia, minuto a minuto - foi a conclusão que tirei, porque num segundo, a vida muda. 2018 fez-me ver isto. 

Eu desejo muita coragem, força e foco para 2019 para mim e para todos vocês.

Que desejos nutrem para o vosso ano 2019?

9# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

Já repararam que passamos metade da vida em busca de fórmulas mágicas para combater problemas que são repetentes na nossa vida? Eu não sei se algum de vós já conseguiu tamanha façanha mas eu cá continuo a andar em circulos. Tanto que às vezes acho me apetece desistir. Não é desistir de acreditar (se bem que com o passar dos anos a vida ensina-nos a nao acreditar em tudo) mas também não sei bem explicar o que é.

Mas se formos desistir de tudo o que nos faz sonhar ou principalmente de tudo o que nos faz ter esperança, que andaremos nós então cá a fazer na vida? Não é melhor [bem melhor] sentirmos que tentámos do que não arriscámos? Fórmulas mágicas realmente não existem... mas será assim tão errado continuarmos em busca de algo melhor? É isso a que eu brindo esta sexta-feira: à vontade de mudar, à vontade de melhorar, à vontade de solucionar. 

Follow Your Heart - Isto É tudo Muito Bonito Mas...

 

Toda e qualquer dúvida devia ser resolvida com esta fórmula: seguir o que o coração nos manda fazer.

Pelo menos eu acho que seria tudo melhor assim; significaria que nos decidíamos por algo que acreditávamos com toda a nossa alma. Só que por norma quando nos deixamos levar pelo coração, em caso de insucesso, a dor é avassaladora e estupidamente dolorosa. 

Mas ainda assim, na maioria das vezes, eu deixo o coração decidir. Mesmo que isso me leve às lágrimas inúmeras vezes, mesmo que me leve à loucura e à vontade de gritar "Não consigo mais!". Mas lá vem o coração dizer que sim, eu consigo mais, muito mais, porque ainda há algo a bater dentro dele...

Até ao dia. O dia em que o click cá dentro muda. Se é para pior ou para melhor só a vida e o tempo é que nos dirão. Até lá, o coração está no comando e no centro destas minhas decisões que ainda tenho esperança que me levem a bom porto. Um porto com mais felicidade do que desilusão. Com mais luz do que escuridão. 

"É porque não tinha que ser..." - Quem é que acredita nisto?

Eu ainda não sei bem se acredito. Há dias que sim, outros que não, outros que nunca.

Todos nós temos os nossos fantasmas, certo? Coisas que largámos, coisas que desistimos, coisas que nos deixaram ou coisas que não conseguimos. Os exemplos são muitos e todos são válidos.

Mas nem sempre consigo pensar e dizer "É porque não tinha de ser..." - mas porquê se eu dei tudo? Se eu me esforcei ao máximo? O que correu mal, porque não deu? A minha vida não pára para eu conseguir estas respostas, atenção, porque num momento de demasiada frustração eu recorro ao "É porque não tinha de ser..." se não dou em maluca. Estou numa fase diferente em que os meus fantasmas rondam mas não me assombram; pergunto de vez em quando porquê mas chego à cama e durmo profundamente. 

Tudo isto para partilhar com vocês que ainda não sei bem se acredito no destino e naquilo de que "o que for meu, às minhas mãos virá parar". Todos os dias devemos levantar e dar o nosso melhor para que possamos estar de consciência tranquila e pensar que se não deu... bem, se não deu é porque não tinha de ser. 

Vocês acreditam neste mantra e no destino? Ou acreditam que o destino está totalmente nas nossas mãos?

Em caso de dúvida, fica em silêncio e agradece

Existem perguntas que muitas vezes não conseguimos obter respostas; construímos teorias, alinhavamos pensamentos mas dificilmente temos uma justificação oficial. É coisa para me fazer dar 100 voltas na cama antes de ir dormir mas acaba por acalmar - mas nunca passa totalmente. Mas se há coisa que odeio que me façam é colocar em causa a veracidade das minhas palavras ou ações e como tal, também não gosto de fazer isso aos outros. Por isso mesmo todas as dúvidas que neste momento trago comigo, vão ficar comigo mesma, no silêncio do meu interior mas sem me deixar contaminar pelo amargor que uma interrogação pode causar. 

Porque no final do dia tenho sempre bem mais a agradecer do que a questionar. Tenho os pés quentes, o carro atestado, o frigorífico cheio e uma sobrinha que já diz merci beaucoup [pequenos pormenores que valem muito - agarrem-se aos vossos pequenos pormenores]. 

8# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

Fácil, certo? Não :)

7# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

Quantos de nós já pensámos "Que desperdicio de tempo", "Desperdicei anos da minha vida", "Se soubesse o que sei hoje...", "Não mereceu o esforço nem as lágrimas que derramei" e por aí fora...

Já sabemos que isso tudo até é realidade mas se já o fizemos, já está na página do livro que diz "passado", por isso não vale a pena reclamar nesse sentido. Claro que não conseguimos controlar esse sentimento, o de arrependimento. Mas se o erro não foi (só) nosso só podemos estar orgulhosos pois agimos de acordo com os nossos valores e fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para manter a felicidade e o equilíbrio que a própria vida precisa. 

Quando a dor passa, quando a tempestade acalma, perguntamo-nos "Porque chorei eu tanto? Valeu a pena?" e eu respondo "Claro que valeu." porque libertámos a nossa dor e os nossos pesadelos e fantasmas. Chorar não é sinal de fraqueza nem de drama mas é sinal (também) de lição aprendida. Só nos devemos arrepender do que não fizemos. 

Ou pelo menos é isto que nos dizem para fazer porque na prática... é tudo bem mais complicado.

Pessoas invejosas e mal amadas

Nunca me assumi como uma pessoa perfeita (muito longe disso) ou certinha; pelo contrário, defino muito mais facilmente a minha lista de defeitos que três virtudes, por exemplo. Mas uma coisa eu sei: eu não sou mesquinha com terceiros, não sinto invejas más, não desejo o mal de alguém daquela forma maquiavélica. Não me alimento do azar ou má fortuna dos outros nem com a sua infelicidade e mal estar. Não sou assim. Sou muita coisa mas isto não e cria-me muita tristeza perceber - ver e presenciar - que o mundo está cada vez mais cheio de pessoas invejosas e acima de tudo mal amadas. 

Amem-se mais a vocês mesmos, cuidem-se, sintam-se abençoados pelo que têm, por quem vos rodeia e deixem-se contagiar pela boa energia. Para quê gastarmos tempo e energia em desejar o mal alheio se podemos estar a usar esse mesmo tempo para cultivar e renovar o nosso próprio bem?

Sorriam mais e olhem menos de lado :)

6# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

5# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

Uma pessoa tem que saber quando há-de falar. Mas mais que isso, tem de saber quando há-de ficar em silêncio. Porque em algumas situações o silêncio grita mais alto que qualquer som que saia da boca - digo eu, porque quero acreditar nisto.

E esta conversa todo do silêncio, em bom português, tradur-se-ia assim: mais vale cair em graça que ser engraçado e mais vale ter uma opinião sobre o que sabes do que ter uma opinião sobre tudo.

Ainda há quem não coma carne hoje

Hoje é Sexta-feira Santa, um feriado religioso que remonta à crucificação de Jesus Cristo e devido a isso, hoje não como carne. Não vou à missa há algum tempo mas tive uma época da minha vida que ia, todos os domingos, muitos e muitos anos. Fui educada na Igreja, fiz a catequese toda, fui acólita e ainda mantenho muito bons amigos dessa altura. Nunca concordei com tudo o que ouvia mas fazia-me pensar em muita coisa e é bom na adolescência (e não só) convivermos com uma comunidade que nos obrigue a pensar e a tirar as nossas próprias conclusões e a criar os nossos próprios ideais. 

Aconteceu, no entanto, um afastamento.

Houve uma morte inesperada na familia, de uma criança e isso, para além de me abalar enquanto pessoa, abalou-me enquanto cristã e abalou muito as minhas crenças passando muitos anos a tentar encontrar uma justificação. Ainda permaneço assim, mais afastada mas mais justificada e ainda com a minha fé (e cada um tem a sua forma de ter fé) em Deus. Por isso hoje não como carne, porque foi assim que me ensinaram. Sei (porque é nisso que eu acredito) que não é por comer carne que não vou ter ajuda divina nem paz espiritual, mas é uma opção - e é algo que me obrigará a inventar algo para eu cozinhar, já que eu para cozinhar peixe... Ta bem ta!

4# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

Quando tudo estiver errado, agarra e foge da tua realidade. Acorda num lugar que te possa trazer paz de espirito, aconchego fisico e calor interior. Desprende-te do que te dá calafrios maus, apaga o número para quem queres ligar e não deves; molha os pés no mar no inverno, sorri a um estranho, bebe café no lugar mais ruidoso e sentirás silêncio. Foge, não tem problema. Não haverá mal. Quando voltares à realidade já terá passado algum tempo, já terás esquecido, já terás apagado, já não sentirás nada.

Era tão bom que alguém nos pudesse dizer isto e fosse verdade, não era? Mas não temos mais nada a fazer se não erguer sempre a cabeça, seja qual for a situação. Lembrem-se: somos humanos, erramos, aprendemos lições, pedimos desculpas e perdoamos. Ainda que possamos fugir, passe o tempo que passar, se não tentarmos resolver e ultrapassar, a realidade vai lá estar sempre à nossa espera.

3# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

Se isto fosse literal seria tudo muito mais fácil. Mas e se hoje... fosse literalmente isto? Lembrem-se, nós temos o poder de escolher :) Ponham boa música e tenham um bom dia!

Quarta-feira

E aqui está a inspiração do dia de hoje!

3# Rititi Quotes

2# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

Amar, sonhar, desejar, viver - sem limites, sem travões.
A vida é um terreno em constante cultivo e em constante plantação; nós escolhemos o que queremos semear, plantar e colher, sem nunca esquecer de regar, cuidar e proteger. Nós escolhemos, nós sonhamos, nós queremos e nós podemos!
Não é impossível mas... quem nos dera que fosse mais fácil, não é?

Boa quarta-feira, maltinha!

Filosofia barata - o amor, um assunto com pano para mangas

Não há nada pior que a dor de amor. Ou desamor. 

Isto pode soar a filosofia barata, a algo cliché mas é tão verdade. Sou a típica rapariga que sente muito tudo. Talvez devesse relaxar mais, talvez devesse não dar tanta importância mas se sou uma mulher de palavras também sou uma mulher de sentimentos, que se deixa levar muito mais pelo coração do que pela cabeça. E a consequência disso é que o parto várias vezes. E raramente aprendo. 

Hoje mando um beijo aos corações partidos, sejam elas quais forem as razões. 

1# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso

A teoria do agir sem pensar bem nas consequências, sem pensar no que virá depois, abrir o coração e saltar do precipício. Às vezes também penso assim, às vezes também sou assim. No entanto, seguir esta regra à risca, não é para todos. Nem todos nascemos assim, nem todos fomos ensinados assim, nem todos estamos para isso - mais cicatrizes no coração e na memória.

Ainda assim, esta é uma boa teoria... que já estou a por em pratica :)