quinta-feira, 6 de julho de 2017

Hoje só precisava que a minha irmã me desse um copo de vinho do Porto...

Não entrando em detalhes, eu sempre fui muito mais rápida a dizer "Eu não consigo" do que "Eu consigo". Já não é defeito, é feitio mas há momentos cruciais da nossa vida em que todo o peso que colocamos sobre os nossos próprios ombros têm que ficar mais leves e automaticamente temos de ficar positivos porque se não só o fundo do poço nos espera.

Por causa dessa pressão e desse peso sobre os ombros, eu já passei mal. Mesmo mal. Porque deixo o nervosismo consumir-me e destruir-me, por vezes, levando-me ao falhanço. Sim, eu assumo que falho. Eu assumo que erro. Mas também sei que existem muitos fatores que nos mandam para baixo. 
Eu lembro-me perfeitamente que antes do meu primeiro Exame Nacional, que por acaso foi de Português, eu estava num tal estado de nervos que não me conseguia controlar. Então a minha irmã mais velha, maior de idade na altura já, deu-me um copinho de vinho do Porto. Não foi a minha mãe que me deu, nem o meu pai. Foi a minha irmã, a única que tinha já passado por aquela experiência e que sabia que, nem que fosse psicologicamente, aquilo iria acalmar-me.

Ela não vive perto de mim, nem pouco ou mais ou menos, mas hoje eu só queria que fosse ela a dar-me um copo de vinho do Porto para acalmar toda esta ansiedade e nervosismo que anda a navegar por aqui [eu contarei o porquê, prometo]. Mas ainda assim, hoje (e todos os dias) eu tenho de dizer "Eu consigo", tirar este peso que carrego como se o futuro da Tera estivesse nas minhas mãos e ficar positiva. Nem que seja com a ajuda de um vinho do Porto, tomado de forma solitária mas com ela no meu pensamento. 

2 comentários:

  1. Também sofro muito por ser ansiosa, portanto estou solidária. Mas o que quer que seja, vai correr bem (;

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  2. Força, querida! Eu sei que não sou tua irmã, nem gosto de vinho do Porto, mas... tenho um abraço internético para ti: ABRAÇO! Eu sei que não é fácil erguer, superar, arrebitar, mas vamo qui vamo!!

    Um beijinho dourado,

    Catarina

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