segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

2019 e o tempo para o blogue é cada vez menor!

Adorava vir aqui e dizer "Malta, é agora, é hoje que venho dizer-vos que estou oficialmente de regresso!". Eu adorava mas não vejo forma de isso vir a acontecer, mas mesmo. O tempo é contado, a vontade diminuiu e eu aos poucos vou-me distanciando da pessoa que era e não há muito tempo.

A vida muda, o ritmo, o tempo, a paciência muda. E eu mudei. E é super interessante perceber isso, perceber que cresci e que tenho vontade de crescer cada vez mais. Também ando a aprender que as lágrimas fazem parte desse crescimento, por muita vontade que eu quisesse de ter aquela atitude:


Não consigo e aliás, mais adianto que creio que nunca vou conseguir. Muita gente diz para não sermos uma árvore, com raízes. Mas eu tenho e tenho muitas mesmo, daquelas que levantam o alcatrão das estradas. Eu gosto das minhas raízes; ainda que me prendam, elas também servem de lembrete para não me esquecer de onde venho, de como cheguei aqui e de tudo o que me pertence. 

O dom da escrita [refiro-me ao dom de gostar de escrever, independentemente do meu estilo agradar ou não] pertence-me e sempre me pertenceu. Mas neste momento está arquivado. Eu não queria usar a desculpa clichê da falta de tempo mas sendo absolutamente honesta, o meu tempo é escasso e eu neste momento gasto-o mais na realidade das minhas ações do que na virtualidade da minha escrita.

Eu sei que entendem. Eu sei.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

sábado, 19 de janeiro de 2019

Texto Motivacional | "Tá tudo bem, você foi você."

Hoje no Instagram do blogue aderi ao #10yearchallange (para poderem descobrir as diferenças basta clicar aqui) e dei por mim a fazer uma viagem no tempo mas diminui a escala; pensei nos meus últimos cinco, seis meses. 

É importante sentar-me, num momento de calma [quando a sinto] e vaguear pelos últimos acontecimentos, pelos últimos pensamentos e sensações que pude ter. Depois de tantas lágrimas em momentos que eu pensava que a única solução era chorar - muitas vezes foi mesmo a única solução - é nestes momentos que vejo como cresci. Como dei um salto para um escuro infinito... e aqui estou eu, de pé, a maioria das vezes maquilhada quando ainda não são sete da manhã, pronta para mais um dia.

É importante saber lidar com as fraquezas e diria mais, é importante assumi-las; não com uma ilusão de que um dia eu vou ter uma leveza de espirito que tudo será relativizado na minha vida. Não. Assumi-las sem preconceitos, apenas e só. E eu assumo as minhas e acredito ser mais forte por isso. Não escondo do que gosto, de quem gosto, independente do caminho que isso me leve. Não escondo do que não gosto, de quem não gosto, signifique isso o que significar.


Não existe uma matriz para se viver a vida. Não existe se quer a definição exata do que é uma fraqueza. Para alguns, fracos são os que se drogam. Para outros, fracos são os que não conseguem manter uma dieta. E ainda para outros, fracos são os que choram. E podia continuar uma lista infinita como o é infinito de uma incerteza.

Não faz mal sentirmos incertezas. Não faz mal termos fraquezas. E não faz mal continuar a viver como todas essas questões à nossa volta. Um dia de cada vez, foi o que eu aprendi nestes últimos cinco, seis meses :)

E vocês, o que aprenderam nos últimos tempos?

domingo, 13 de janeiro de 2019

A Saga De Um Pensador | O primeiro livro do ano!

Se havia coisa que eu queria era voltar a ler como eu lia. Sempre li imenso. Até nas aulas que menos gostava eu lia. Ler faz-me viajar, aprender, sonhar. Ler só nos inspira a ser melhores e a fazer coisas melhores.


Olhei para a mesa de cabeceira e encontrei este livro versão pocket… ideal para levar comigo na mala para o trabalho. Foi no verão do ano passado que agarrei nele mas li apenas umas linhas porque entretanto a minha vida girou um pouco.

Foi num instante que o li, foi num instante que me tocou no coração e me fez pensar e repensar um pouco sobre a minha vida e particularmente, sobre o mundo em geral. Aprendi que não existem "pessoas doentes mentais". Existem pessoas COM doenças mentais. Mas que doenças mentais existem? É possível serem curados? É possível serem integrados na sociedade? E o que é ser-se normal? O que significa a normalidade? Existe um padrão? São questões que o autor, Augusto Cury - um psiquiatra de renome - nos lança e nos faz pensar sobre o que somos e em que mundo vivemos.

É um livro leve, apesar do tema e muito fácil de ser lido e interpretado. 
Está muito aconselhado!

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

"Este ano quero ser fitness!" | E a melhor fotografia que vi nos últimos tempos!

"Este ano quero ser fitness.", "Este ano vou treinar mais.", "Este ano vou alimentar-me melhor."


Este ano quero ser real, fiel a mim mesma e feliz. 

domingo, 6 de janeiro de 2019

Kazaar | A vida muda quando tens um cão!

Fez um ano que o Kazaar entrou pela porta de casa, levou-me às lágrimas numa emoção que até hoje não consigo descrever. Foi o meu presente de Natal de 2017 que só chegou pela altura dos Reis e muito bem, porque foi o melhor presente da minha vida. 

A vinda do Kazaar fez-me crescer e muito. Fez-me mudar prioridades, tornou-me [arriscaria mesmo] numa pessoa melhor e passei a fazer parte do núcleo de mães de animais. Porque eles passam a ser sangue do nosso sangue, não tenham a menos dúvida disso.

Foi um ano de muitas coisas destruídas mas que eu não trocaria por nada. Depois de um par de horas tudo passa, porque claro que custa ficar sem um par de ténis, mas o que ele me dá, de forma gratuita e sem julgamentos não tem preço… Amo-te Kazaar 💚

sábado, 5 de janeiro de 2019

10# Das boas teorias, que muitas vezes, não passam mesmo disso | New Year

Well, well, well… primeiro post de 2019!

Por aqui nada mudou, só mesmo o ano e nem dei conta disso.
2018 foi um ano do caraças… nem o consigo descrever para ser absolutamente honesta. Teve tanta coisa boa mas também teve muita coisa menos boa e alguma má. De tal forma que, como partilhei convosco, não me apercebi do Natal e muito menos da passagem de ano. Porque se eu queria acabar o ano minimamente bem, deu-se precisamente o contrário. 

Antes do ano virar, cai das escadas da minha casa. E pensei, só me faltava mais esta, ir dia 31 para o hospital, esquecer qualquer tipo de festa de PDA (mas também não tinha nenhum plano, se isso servir ainda de consolo…). Confesso que enquanto estava no hospital, entre dores e pensamentos a vaguear naquele resumo básico do último dia do ano, ainda me saiu uma lágrima. Não parti nada e estou melhor :)


Neste momento sabem o que sinto? Cansaço. E ainda assim, navego todos os dias entre mar bravo focada na esperança do que um novo dia representa. Não acredito - mais - no lema "Ano Novo, Vida Nova", muito pelo contrário; a vida constrói-se dia após dia, minuto a minuto - foi a conclusão que tirei, porque num segundo, a vida muda. 2018 fez-me ver isto. 

Eu desejo muita coragem, força e foco para 2019 para mim e para todos vocês.

Que desejos nutrem para o vosso ano 2019?