sábado, 26 de setembro de 2015

Pensamentos da madrugada

Por mais tempo que fique deitada a olhar para o infinito, à procura das respostas aos meus porquês, às vezes é-me impossível ter a paciência e a calma necessária para as encontrar. É tudo demasiado cansativo, tudo demasiado confuso e tudo demasiado injusto. 
Relembro, penso, anexo, analiso e arrisco. Depois de arriscar, depois de não correr como eu queria ou imaginava... vejo que foi para nada.
E depois relembro - e penso novamente - que nunca nada é para nada. Fica sempre a experiência, fica sempre a lição e ainda fica o lembrete para tentares não repetir.

Não repitas o que não te faz feliz. Não te prendas ao que te traz incertezas mas não deixes de viver o momento, se é essa a tua vontade. Vai, vê o que vai acontecer, manda-te para a frente. Sabes que há a possibilidade de correr mal (mas camuflas essa ideia e a meio do caminho acabas mesmo por esquecê-la) mas vai à mesma; sabes também que SE caíres... vai doer.
A desilusão é um lugar de dor por natureza. Mas vais - vamos - ultrapassar, com toda a certeza!

Só que até lá fico deitada a olhar para o infinito, a pensar e a dar voltas e a bater na mesma pergunta: porquê?

3 comentários:

  1. Concordo com o que escreves-te, serve sempre como lição

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  2. Gostei do teu pensamento e tudo tem uma razão de ser e de acontecer, na minha opinião deves procurar a resposta dentro de ti.*

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  3. Estas palavras poderiam ter sido escritas por mim, sem tirar nem pôr... Compreendo tão, mas tão bem esse sentimento...

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