terça-feira, 1 de maio de 2018

1 De maio | Há Trabalhadores E Trabalhadores...

No dia 1 de maio - hoje - celebra-se o Dia do Trabalhador e como eu trabalho, e já há alguns anos, decidi partilhar convosco a minha opinião sobre a diferença que tenho notado nas pessoas no desempenho da sua função. 

Quando deixamos a escola para trás e começamos a abraçar o mundo laboral, é quase como experimentar uma aventura radical. No meu caso, eu estava a lestes de tudo e tal como a maioria das pessoas, ao inicio, aceitei muita coisa que hoje em dia talvez não o fizesse. Mas tudo isto faz parte de um crescimento profissional. Hoje em dia, considero-me uma pessoa muita séria enquanto estou no meu local de trabalho. Ou seja... não é com os colegas, não é entre nós, é no ato da minha função. Sou educada, dedicada, simpática, prestável. Não me desfaço em flores nem em pózinhos mágicos, mas sei que sou aquilo que quero encontrar no atendimento ao público, enquanto cliente. 

E isto não estou a dizer que sou a melhor da minha aldeia. Mas ninguém pode dizer que me falta o "Bom dia", o "Obrigado" ou outra questão qualquer de educação. Mais; eu trabalho numa loja que exige e é imperativo haver um atendimento chamado premium. Claro que as pessoas, em diferentes funções e trabalhos, não necessitam de interagir da mesma maneira. Mas em todas as profissões, eu procuro:
a) um sorriso ou um gesto de boas vindas;
b) uma escuta ativa e preocupada;
c) disponibilidade (mesmo que não consigam, depois, ajudar-me);

Há trabalhadores, mais contentes ou menos contentes na sua função, que ainda assim o tentam desempenhar da melhor forma. E há outros que simplesmente não se interessam. Não se disponibilizam. Não se esforçam. Nem educados são. Não valorizam o seu posto de trabalho, não respeitam a entidade patronal nem a quem a eles se dirige. E isso, eu não compreendo...

Digam-me da vossa justiça, também sentem o mesmo que eu? 
Já vos aconteceu algum episódio com um atendimento mais frio?


6 comentários:

  1. Eu não gosto do meu trabalho, pois tem mau ambiente e o trabalho é realmente pesado, mas mesmo assim tento sempre fazer o meu trabalho da melhor forma e cumprir com as minhas funções. Tenho um bom dia sempre pronto para as minha colegas, mesmo que algumas nem isso saibam dar.

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  2. Trabalhei durante 7 anos e meio na mesma empresa. Na altura quando iniciei funções, não tinha experiência nenhuma de trabalho, sai da faculdade directamente para o mundo do trabalho. Fui trabalhar para uma indústria "muito séria" e aprendi a postura que se deve ter no mundo dos negócios. Não existia espaço para "frum fruns", tudo tinha o seu protocolo e etiqueta. E foi esta experiência que me "educou" para o mundo laboral. E é essa postura que mantenho ainda hoje... Mudei de indústria, mas a minha atitude mantém-se igual. O que por vezes me faz alguma confusão, pois nesta nova aventura profissional, tenho encontrado alguns colegas e clientes com menos rigor profissional...

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  3. Concordo contigo.
    Trabalho a part time no continente, como operadora de caixa e mesmo que esteja triste, cansada, chateada, tenho sempre que me colocar do outro lado, do lado do cliente. Imagino-me que se fosse ao contrário eu não iria gostar e por isso tento sempre dar o meu melhor no atendimento.

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  4. Também não consigo compreender! Por muito descontentes que possamos estar (e acredito que algumas pessoas não se identifiquem com o trabalho, por isso tenham uma aversão maior), o cliente não tem culpa. O ditado "não faças ao outro o que não queres que te façam a ti" acho que encaixa aqui muito bem

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  5. Eu também trabalho numa loja e apesar de não ser o sítio onde sonhava estar e apesar de a motivação não estar sempre em alta, todos os dias tento dar o meu melhor e ser educada é o mínimo dos mínimos, mesmo quando não têm respeito por nós... Infelizmente é como dizes, nem toda a gente se importa e nem toda a gente tenta dar o seu melhor.

    Another Lovely Blog!, http://letrad.blogspot.pt/

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  6. Acho que as pessoas hoje em dia são melhores nesses trabalhos do que eram há uns anos atrás, no entanto ainda se apanha muita gente mal humorada, de trombas, e que disposto/a a ajudar não estão certamente.

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